O QUE FAZER E QUAL RESULTADO ESPERAR DO TRATAMENTO DE UMA ALOPECIA SEM CURA?
Essa pergunta é bem frequente e por vezes causa muita angústia nos pacientes que se vêem diante de uma situação em que precisam tratar o cabelo para o resto da vida.
As perguntas mais comuns de quem tem uma alopecia que não tem cura são:
“Vou utilizar esse medicamento para sempre?”
“Meu cabelo vai voltar a crescer novamente ?”
“Vou ganhar volume de cabelo com o tratamento?”
“O tratamento é só para não haver piora?”
Em doenças capilares crônicas, dificilmente utilizamos o mesmo medicamento com a mesma dosagem para sempre. Tudo vai depender da evolução que é muito individual e da fase em que a doença se encontra. Podemos retirar medicamentos e ativos, substituir por outros mais “leves”, deixar a frequência de uso menor, ou seja, deixar uma rotina mais tranquila e um intervalo maior de alguns “descansos” aos pacientes.
Eu, particularmente, gosto de tratamentos que trazem o menor impacto para a saúde como um todo, com menos efeitos colaterais possível. Às vezes, precisamos utilizar a alopatia sim, quando é imprescindível. Nesses casos, faço por menor tempo possível e procuro por opções mais fisiológicas e naturais ao organismo.
Alguns pacientes me chamam muito a atenção, pois saem um pouco da curva esperada e conseguem ter um salto significativo quanto ao resultado do tratamento. Esses pacientes foram disciplinados, seguiram todas as orientações que julguei serem necessárias para alcançar o resultado, confiaram em mim e acreditaram no sucesso do tratamento – são pessoas otimistas e dispostas a agir para “resolver”.
O paciente entra no consultório com um sorriso largo e, às vezes, nos emocionamos juntos. É lindo, e é isso que me enche de alegria e satisfação. Conseguir servir e ajudar o próximo…
Em muitos casos, conseguimos uma remissão quase completa da doença, ou seja, ela ainda existe, mas muito mais amena. Dessa forma, conseguimos retardar ou estabilizar o problema. Estes casos dependem muito dos hábitos de vida do paciente, como alimentação saudável, atividade física, excluir vícios, dormir bem e não menos importante, ter uma saúde boa saúde mental e emocional. Quem consegue cuidar bem da tríade corpo-mente-emoções, tem um êxito maior neste sentido.
Sabe o que mais me surpreende? Essas doenças, quando são diagnosticadas e tratadas em seu estágio mais precoce, possibilitam ter crescimento de fios na área afetada e o paciente consegue ganhar volume nos cabelos e manter a melhora, contrariando muitas vezes o prognóstico que encontramos nos livros.
Esse é um assunto complexo. Não existem regras e muito menos receita de bolo. Tomem muito cuidado com promessas! Elas servem de isca para pessoas de má fé. Você não precisa ficar refém de tratamentos extensos e caros que parecem não ter fim e nem virar frequentador assíduo de consultório.
Quando conseguimos estabilizar o problema, tudo tende a ficar mais tranquilo. Mas o acompanhamento, este sim, deve ser para sempre. O tricologista e/ou dermatologista ficará atento a qualquer fator que possa aparecer no meio do caminho e descompensar a doença, e além disso, possui experiência e recursos para ver qualquer tipo de piora antes mesmo do paciente perceber.
Alguns sinais de que você pode ter uma alopecia que não tem “cura” definitiva:
- Sensibilidade, irritação ou desconforto no couro cabeludo frequentemente;
- Falhas no cabelo que não melhoram mesmo com alguns tratamentos já realizados;
- Aumento da “testa”, o que chamamos de aumento da linha de implantação;
- Tendência a alergias e irritações com produtos que aplica no cabelo;
- Parentes que possuem problemas capilares de difícil controle.
As doenças capilares mais comuns que atualmente não possuem cura definitiva, mas possuem tratamento, controle e inclusive melhora são: Alopecia Androgenética, algumas causas de eflúvio telógeno, as alopecias cicatriciais (líquen plano, alopecia frontal fibrosante) e algumas inflamatórias.
Um beijo e até mais. Espero ter ajudado.
Caso conheça alguém que ficaria feliz em saber que esse programa existe e poderia ajudá-lo de alguma forma, compartilhe!
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